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Mercado sueco / Sweden market

Destacamos uma das economias mais desenvolvidas, competitivas e modernas a nível global, a Suécia, dispondo de tecnologias avançadas, um vasto leque de benefícios sociais e elevados padrões de vida. Não será por acaso que é considerado um dos países mais felizes do mundo.

Esta posição de relevo da economia sueca pode ser explicada através de outros factores, tais como um alto grau de maturidade tecnológica, uma capacidade inovadora liderante, uma cultura empresarial muito sofisticada e um ambiente macroeconómico estável. Isto é o resultado de uma visão estratégica muito clara, onde são criadas condições favoráveis a um desenvolvimento norteado pela inovação e formação de uma mão-de-obra altamente qualificada, de instituições públicas e privadas que gozam de uma excelente reputação internacional.

A Suécia é um Estado próspero, constituindo-se, no âmbito da União Europeia (EU), como a 6ª maior economia em 2016 (em termos de Produto Interno Bruto a preços de mercado) e a 3ª no que respeita ao PIB per capita.

Em 2017, e segundo o Economist Intelligence Unit (EIU), a economia sueca terá crescido 2,7%, impulsionada pelo investimento interno e pelas exportações. Para 2018, a mesma fonte projecta que a economia se mantenha estável, crescendo 2,6%, devendo, para o período 2019-2022, crescer a uma taxa média anual de 2,3%.


Comércio Internacional

No contexto das relações comerciais internacionais, em 2016 (último ano disponível), a Suécia posicionava-se no 32º lugar no ranking de exportadores, com uma quota de mercado de 0,9%, e no 30º lugar no de importadores, também com uma quota de mercado de 0,9%.

A UE é, a grande distância, o principal parceiro comercial da Suécia, tendo absorvido, em 2016, 57,8% das suas exportações e fornecido 71,6% das importações, destacando-se, do lado das exportações, a Alemanha como principal parceiro comercial, seguida da Noruega, EUA, Dinamarca e Finlândia; do lado dos fornecedores, a liderança é ocupada pela Alemanha, seguida dos Países Baixos, da Noruega, Dinamarca, e Reino Unido.

Portugal ocupava, em 2016, o 30º lugar no ranking de clientes, com uma quota de mercado de 0,53%, e o 32º lugar na lista dos principais fornecedores, com uma quota de mercado de 0,38%, tendo, em relação a 2014, subido 5 lugares como cliente e 4 posições como fornecedor. A Suécia surge melhor colocada na balança comercial portuguesa, tanto no que respeita a rankings como a quotas, do que Portugal na balança comercial sueca.

Fora da UE, em 2016, no grupo dos 10 primeiros clientes surge, para além da Noruega e dos EUA, a China no 10º lugar com uma quota de mercado de 3,8%; no ranking dos 10 primeiros fornecedores, para além da mencionada Noruega, aparece a China no 7º lugar com uma quota de 4,6%.

A estrutura dos principais grupos de produtos exportados e importados pela Suécia apresenta algumas semelhanças, sendo que os principais grupos de produtos exportados em 2016 foram os relativos a máquinas e aparelhos mecânicos e elétricos e a veículos e outro material de transporte (38,4% do total), enquanto as importações destes mesmos grupos corresponderam a 36,9% do total importado.

A Suécia vendeu e comprou produtos do grupo dos combustíveis/óleos minerais, representando estes, respetivamente, 5,7% do total exportado e 8,9% do total importado.

Do lado das exportações, destacam-se ainda o papel e cartão, os produtos farmacêuticos, o ferro fundido, ferro e aço, os plásticos, os peixes e crustáceos e os instrumentos de ótica e controlo representando, assim, os 10 primeiros grupos de produtos exportados, cerca de 69% do valor global das exportações suecas, em 2016. 

Na estrutura das importações, destaque ainda para os peixes, crustáceos e moluscos, os plásticos, os produtos farmacêuticos, o ferro e aço, os instrumentos de ótica e controlo e o mobiliário que, conjuntamente com os restantes grupos já referidos, totalizaram 62,9% do total importado em 2016.


Investimento Estrangeiro 


A Suécia ocupa, de um modo geral, uma posição mais relevante enquanto país emissor de investimento estrangeiro do que recetor. Em 2016, e no ranking de países recetores de investimento direto estrangeiro (IDE), posicionou-se no 20º lugar, alcançando uma posição mais elevada na tabela de emissores de IDE – o 18º lugar.

Segundo a UNCTAD, o investimento direto sueco no estrangeiro fixou-se em 22,9 mil milhões de USD em 2016, uma subida de 34,3% face ao ano anterior, refletindo o imperativo de crescimento das empresas suecas para além dos limites do seu mercado interno. A UE assumiu-se como o principal bloco recetor do ID sueco líquido no estrangeiro no ano de 2016, com cerca de 44% do total. Como países de destino destacaram-se a Bélgica, a Alemanha e a China. Sectorialmente, o investimento sueco no estrangeiro dirige-se, sobretudo, para a indústria transformadora e para o comércio a retalho.


Turismo

A Suécia conta com uma indústria turística desenvolvida, representando, em 2016, as receitas dos turistas estrangeiros 2,6% do PIB (2,3% em 2015), e 5,7% do valor das exportações de bens e serviços (5% em 2015).

A grande maioria dos turistas era originária da Europa (65,2%), destacando-se a Noruega com 13,5% do número total de turistas, seguida da Alemanha (10,6%), Reino Unido (8,5%), Dinamarca (6%) e Finlândia (4,7%). Portugal contribuiu com 0,3%, cerca de 11 500 turistas. Fora da Europa, destacavam-se os EUA com 5,8% do número total de turistas e a China (3,4%).


Relações Económicas com Portugal 

* Bens e Serviços

Não sendo um dos principais parceiros comerciais de Portugal, a Suécia apresenta uma assinalável margem de progressão para o comércio internacional português. Em 2017, o país representou 0,91% das exportações portuguesas de bens e serviços e 0,89% das importações.

* Comércio de Bens 

Em termos globais, e no que se refere ao comércio de bens, a Suécia é um parceiro relativamente importante para Portugal, surgindo, em 2017, no ranking de clientes, na 15ª posição, com uma quota de mercado de 0,91%, e no de fornecedores, igualmente na 15ª posição, com uma quota de mercado de 0,94%.

As exportações portuguesas para a Suécia apresentavam, em 2017, um grau de concentração relativamente elevado, uma vez que apenas dois grupos de produtos – máquinas e aparelhos (15,6%) e vestuário (15,5%), - representaram 31,1% (31% em 2016) do valor global expedido para aquele mercado.

* Serviços

No que se refere ao comércio de serviços, em 2017, a Suécia absorveu 0,90% das nossas vendas totais ao exterior e foi responsável por 0,58% das importações totais.

* Investimento

Em matéria de relações de investimento direto com a Suécia, e ao longo dos últimos cinco anos, na ótica do princípio direcional, verifica-se que o investimento direto da Suécia em Portugal, em termos líquidos, evoluiu positivamente a uma média anual de 517,9%. Em 2017, o valor do investimento direto sueco em Portugal (IDE) atingiu um valor de 84,5 milhões de euros.

* Turismo

A Suécia assume alguma relevância enquanto país emissor de turistas para Portugal, respondendo, em 2017, por 1,1% do total das receitas de turistas estrangeiros. Em termos da procura externa global para Portugal, a Suécia ocupou a 14ª posição, com uma quota de 1,4%4. No período 2013-2017, as receitas do turismo sueco cresceram a uma média anual de 15,8%, com a particularidade de estas registarem aumentos sucessivos.


Condições Legais de Acesso ao Mercado

A Suécia, como membro da União Europeia (UE), é parte integrante da União Aduaneira, caracterizada, essencialmente, pela livre circulação de mercadorias e pela adoção de uma política comercial comum relativamente a países terceiros.

O Mercado Único, instituído em 1993 entre os Estados-membros da UE, criou um grande espaço económico interno, traduzido na liberdade de circulação de bens, de capitais, de pessoas e de serviços, tendo sido suprimidas as fronteiras internas aduaneiras, fiscais e técnicas.

Deste modo, as mercadorias com origem na UE ou colocadas em livre prática no território comunitário (isto é, que sejam provenientes dos Estados terceiros em relação às quais forem pagos os direitos aduaneiros e que tenham cumprido as formalidade de importação) encontram-se isentas de controlos alfandegários, sem prejuízo, porém, de uma fiscalização no que respeita à respetiva qualidade e características técnicas.

Neste contexto, a rede SOLVIT é um mecanismo criado pela União Europeia para resolver problemas entre os Estados-membros resultantes da aplicação incorreta das regras do Mercado Único, evitando-se, assim, o recurso aos tribunais. 

A União Aduaneira implica, para além da existência de um território aduaneiro único, a adoção da mesma legislação neste domínio – Código Aduaneiro Comunitário (CAC) – que estabelece as normas e os procedimentos gerais relativos às importações e exportações de mercadorias entre a União Europeia e os países terceiros, bem como a aplicação de iguais imposições alfandegárias aos produtos provenientes exterior – Pauta Exterior Comum (PEC) / TARIC – Integrated Community Tariff. 

Importa referir que com o objetivo de melhorar os controlos aduaneiros, agilizar as formalidades de desalfandegamento, simplificar os regimes aduaneiros económicos, facilitar o comércio através da garantia de um elevado nível de segurança nas fronteiras, entre outros desígnios de modernização, foi publicado um novo Código Aduaneiro da União, que entrou em vigor a 30 de outubro de 2013, sendo que a maioria das suas disposições só teve aplicação a partir de 1 de maio de 2016, segundo o Regulamento de Execução (UE) n.º 2016/481, que revoga o Regulamento n.º 2913/92, anterior CAC, bem como do Regulamento n.º 2454/93, que fixava as respetivas disposições de aplicação.

A regra geral de livre comércio com países terceiros não impede que as instâncias comunitárias determinem restrições às importações (fixação de contingentes anuais), quando negociados no seio da Organização Mundial de Comércio (World Trade Organization – WTO).

A PEC baseia-se no Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), sendo os direitos de importação na sua maioria ad valorem, calculados sobre o valor CIF (Cost, Insurance and Freight / Custo, Seguro e Frete) das mercadorias. 

Para além dos referidos encargos, há também lugar ao pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (Value Added Tax – VAT), de acordo com as seguintes taxas (VAT Taxes):

-  25% (taxa normal) aplicável à generalidade dos bens e serviços;
- 12% (taxa reduzida) que recai sobre produtos alimentares (com exceção das bebidas alcoólicas), serviços de hotelaria e restauração;
- 6% (taxa reduzida especial) que incide sobre os jornais, livros (com exceção dos e-books) e revistas, admissão em eventos culturais e desportivos e o transporte de passageiros.

Sobre o IVA na Suécia é possível aceder, igualmente, à informação disponibilizada nos seguintes links – Avalara VATLive – Swedish VAT Compliance and Rates / PwC – Value-added Tax (VAT) – Sweden

De referir que certos bens encontram-se, igualmente, sujeitos ao pagamento de Impostos Especiais de Consumo, como sejam o álcool, as bebidas alcoólicas, o tabaco, os produtos petrolíferos, os veículos automóveis e a energia elétrica. 

Os interessados também podem consultar informação sobre os impostos e taxas na UE (Taxation and Customs Union) no Portal Europa: VAT Rates; Excise Duties on Alcohol, Tobacco and Energy.


Informações úteis

* Formalidades na entrada 

Como membro da UE, a livre circulação de pessoas é uma realidade na Suécia. Deste modo, também as leis impostas pela UE respeitantes a temáticas como circulação de bens, serviços e montantes de capitais transportados são aplicados ao abrigo da legislação europeia. Para estadias superiores a 3 meses deve ser solicitada autorização de residência nos serviços de emigração.

* Corrente eléctrica: 230 Volts AC, 50Hz.


* Pesos e medidas: a Suécia utiliza o sistema métrico.

We highlight one of the most developed, competitive and modern economies in the world, Sweden, with advanced technologies, a wide range of social benefits and high standards of living. It will not be by chance that it is considered one of the happiest countries in the world.

This prominent position of the Swedish economy can be explained by other factors such as a high degree of technological maturity, leading innovative capacity, a very sophisticated business culture and a stable macroeconomic environment. This is the result of a very clear strategic vision, where favorable conditions are created for innovation-led development, training of a highly skilled workforce, and public and private institutions with an excellent international reputation.

Sweden is a prosperous state, being in the European Union (EU) as the 6th largest economy in 2016 (in terms of Gross Domestic Product at market prices) and 3rd in GDP per capita.

In 2017, according to the Economist Intelligence Unit (EIU), the Swedish economy grew by 2.7%, boosted by domestic investment and exports. By 2018, the same source forecasts that the economy will remain stable, growing by 2.6% and, for the period 2019-2022, growing at an average annual rate of 2.3%.


International Trade

In the context of international trade relations, in 2016 (last year available), Sweden ranked 32nd in the exporter ranking, with a market share of 0.9%, and in the 30th place of importers, also with a market share of 0.9%.

The EU is clearly Sweden's main trading partner, having absorbed 57.8% of its exports in 2016 and supplied 71.6% of imports, with Germany as the main trading partner , followed by Norway, USA, Denmark and Finland; On the suppliers' side, the leadership is occupied by Germany, followed by the Netherlands, Norway, Denmark and the United Kingdom.

In 2016, Portugal ranked 30th in the customer ranking, with a market share of 0.53%, and the 32nd place in the list of the main suppliers, with a market share of 0.38%; it increased by 5 places as a customer and 4 positions as a supplier compared to 2014. Sweden occupies a more favorable position in the Portuguese trade balance, both in terms of rankings and quotas, than Portugal in the Swedish trade balance.

Outside the EU, in 2016, in the group of top 10 customers, in addition to Norway and the US, China is in 10th place with a market share of 3.8%; in the ranking of the top 10 suppliers, in addition to the aforementioned Norway, China appears in the 7th place with a share of 4.6%.

The structure of the main groups of products exported and imported by Sweden has some similarities, with the main product groups exported in 2016 being machinery and mechanical and electrical equipment and vehicles and other transport equipment (38.4% of the total), while imports from these same groups accounted for 36.9% of total imports.

Sweden sold and bought products from the fuel/mineral oils group, representing respectively 5.7% of the total exported and 8.9% of the total imported. Exports also include paper and paperboard, pharmaceuticals, cast iron, iron and steel, plastics, fish and crustaceans and optics and control instruments, thus representing the first 10 product groups exported, about 69% of the total value of Swedish exports, in 2016.

In terms of imports, fish, crustaceans and mollusks, plastics, pharmaceuticals, iron and steel, optics and control instruments and furniture, together with the other groups mentioned above, totaled 62.9 % of total imports in 2016.

Foreign Investment

Sweden generally occupies a more relevant position as a country issuing foreign investment rather than as a recipient. In 2016, and in the ranking of countries receiving direct foreign direct investment (FDI), it ranked in 20th place, reaching a higher position in the FDI issuers table - 18th place.


Foreign Direct Investment

According to UNCTAD, Swedish direct investment abroad stood at USD 22.9 billion in 2016, up 34.3% over the previous year, reflecting the growth imperative for Swedish companies beyond the limits of their intern market. The EU has become the main receiving bloc of the Swedish net foreign ID in 2016, with about 44% of the total. Countries of destination were Belgium, Germany and China. Sectorially, Swedish investment abroad is mainly directed towards manufacturing and retailing.


Tourism

Sweden has a developed tourist industry, representing in 2016 the income of foreign tourists 2.6% of GDP (2.3% in 2015), and 5.7% of the value of exports of goods and services (5% in 2015).

The majority of tourists came from Europe (65.2%), with Norway accounting for 13.5% of the total number of tourists, followed by Germany (10.6%), the United Kingdom (8.5%), Denmark (6%) and Finland (4.7%). Portugal contributed 0.3%, about 11 500 tourists. Outside Europe, the United States stood out with 5.8% of the total number of tourists and China (3.4%).


Economic Relations with Portugal

* Goods and services

Not being one of the main trading partners of Portugal, Sweden presents a remarkable margin of progression for the Portuguese international trade. In 2017, the country accounted for 0.91% of Portuguese exports of goods and services and 0.89% of imports.

* Trade in goods

Overall, with regard to trade in goods, Sweden is a relatively important partner for Portugal. In 2017, it ranked 15th in the ranking of customers with a market share of 0.91% and in the ranking of suppliers it also remained in 15th place with a market share of 0.94%.

Portuguese exports to Sweden had a relatively high degree of concentration in 2017, since only two product groups - machinery and apparatus (15.6%) and clothing (15.5%) - accounted for 31.1% of the total value issued for that market.

The degree of concentration of imports is still higher than exports, since more than half of the total value of Portuguese purchases on the Swedish market in 2017 concerned only two product groups - agricultural products (34.8%), and machinery and equipment (15.6%) - pointing to a downward trend in concentration, from 51.6% in 2016 to 50.4% in 2017.

* Services

With regard to trade in services, in 2017 Sweden absorbed 0.90% of our total sales abroad and accounted for 0.58% of total imports.

* Investment

In terms of direct investment relations with Sweden, and in the last five years,,, from the point of view of the directional principle, it can be seen that Sweden's direct investment in Portugal, in net terms, has improved positively to an annual average of 517, 9%. In 2017, the value of Swedish direct investment in Portugal (FDI) amounted to 84.5 million euros.

* Tourism 

Sweden assumes some relevance as a country that emits tourists to Portugal, accounting for, in 2017, for 1.1% of the total revenues of foreign tourists. In terms of overall external demand for Portugal, Sweden ranked 14th, with a share of 1.4%. In the period 2013-2017, revenues from Swedish tourism grew by an annual average of 15.8%, with the particularity that these revenues increased steadily.

 

Legal Conditions of Market Access

Sweden, as a member of the European Union (EU), is an integral part of the Customs Union, which is essentially characterized by the free movement of goods and the adoption of a common trade policy with third countries.

The Single Market, set up in 1993 between the EU Member States, has created a large internal economic space, translated into free movement of goods, capital, people and services, with the internal customs, fiscal and technical frontiers.

Thus, goods originating in the EU or released for free circulation within the Community (i.e. coming from third countries in respect of which customs duties have been paid and which have completed import formalities) are exempt from customs duty with no prejudice to an inspection concerning their quality and technical characteristics.

In this context, SOLVIT is a mechanism created by the European Union to solve problems between Member States resulting from incorrect application of Single Market rules, thus avoiding recourse to the courts.

In addition to the existence of a single customs territory, the Customs Union implies the adoption of the same legislation in this area - Community Customs Code (CAC) - which lays down the general rules and procedures concerning imports and exports of goods between the European Union and as well as the application of equal customs duties to products from outside the Community - Common External Tariff (TARP) / TARIC - Integrated Community Tariff.

It should be noted that in order to improve customs controls, to speed up customs clearance formalities, to simplify customs procedures for customs purposes, to facilitate trade by ensuring a high level of border security, among other modernization purposes, a new Union Customs Code has been published, which entered into force on 30 October 2013, most of its provisions having been applied only from 1 May 2016, under Implementing Regulation (EU) No 2016/481, which repeals Regulation No 2913/92, former CCC, and Regulation No 2454/93, which lays down the implementing provisions.

The general rule of free trade with third countries doesn’t prevent the Community bodies from imposing restrictions on imports (fixing annual quotas) when negotiated within the World Trade Organization (WTO).

The PEC is based on the Harmonized Commodity Description and Coding System (HS), with import duties mostly ad valorem, calculated on the CIF value (Cost, Insurance and Freight) of the goods.

In addition to these charges, there is also the possibility of paying the Value Added Tax (VAT), according to the following rates (VAT Taxes):

- 25% (normal rate) applicable to most goods and services;

- 12% (reduced rate) on food products (except for alcoholic beverages), hotel and restaurant services;

- 6% (special reduced rate) on newspapers, books (except e-books) and magazines, admission to cultural and sporting events and passenger transport.


For VAT in Sweden, you can also access the information provided on the following links: - VATVive - Swedish VAT Compliance and Rates / PwC - Value-added Tax (VAT) - Sweden.

It should be noted that certain goods are also subject to the payment of excise taxes, such as alcohol, alcoholic beverages, tobacco, petroleum products, motor vehicles and electricity.

Interested parties can also consult information on EU Taxation and Customs Union in the Europa Portal: VAT Rates; Excise Duties on Alcohol, Tobacco and Energy.

 

Useful Information

As a member of the EU, free movement of persons is a reality in Sweden. In this way, also the laws imposed by the EU on themes such as the circulation of goods, services and amounts of capital transported are applied under European legislation. For stays longer than 3 months, a residence permit must be requested in the emigration services.

* Electric power: 230 Volts AC, 50Hz.


* Weights and measures: Sweden uses the metric system.


Portuguese Embassy in Sweden
Narvavägen 32 - 2tr.  
S-115 022 Stockholm - Sweden
Phone: +46-8-545 670 609 
E-mail: portugal@embassyportugal.se
Web: www.embassyportugal.se


Business Sweden – The Swedish Trade & Investment Council
World Trade Center. Box 240 
S-111 64 Stockholm - Sweden
Phone: +46-8-588 660 00 | Fax: +46-8-588 661 90 
E-mail: info@business-sweden.se
Web: www.business-sweden.se

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